sexta-feira, 30 de dezembro de 2016
O Homem insignificante
Se na hora mais viva e brilhante
Quando Sol a meio do seu arco
Aquecesse a Terra com o seu beijo
Eu perdesse o calor e esfriasse
Numa noite só minha e eterna
Haveria alguém que notasse
A minha estranha ausência?
Se hoje, enfim, morresse
Seria mais um dia no vazio
E os astros milenares não chorariam
Nem haveria eco do meu nome
...
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