Disse o elevador, no último andar:
Gostava de voar
De ser barquinha de balão
Ou avião
E de deixar este subir e descer
De patamar em patamar.
Este dever, esta prisão.
Azar.
O elevador descontente
Avariou-se para sempre
E para sempre ficou
No rés do chão.
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